Blog da Rosinha

Archive for setembro 2014

Hoje em dia tem sido muito comum você conhecer uma pessoa e em poucos meses ficar noivo e casar. Não que eu seja contra, não que eu não acredite em amor a primeira vista, não que eu ache que relacionamento assim não vá durar. Só que eu acho, que em alguns casos, infelizmente em sua maioria, há uma banalização do sentimento. As pessoas acham bonito noivar e casar. E se não der certo? “Ah, se não der certo, a gente separa”.

Peraí! Quem é que entra em um relacionamento pensando em separar? Quem é que pode ser tão banal assim? Ah, nem! Sou do amor à moda antiga, do que você assume um compromisso pensando em ser pra sempre. Não sou contra o divórcio, não me interpretem mal, divórcio às vezes é um mal necessário e às vezes é um bem necessário, sou contra o fato de a pessoa casar já pensando no divórcio.

A convivência é algo muito difícil. Cada pessoa é um ser único, com anseios únicos, com defeitos e qualidades. Conviver com os próprios defeitos já é difícil, imagina conviver com o defeito de outra pessoa. O namoro é justamente pra você conhecer a outra pessoa, pra você aprender a amar a outra pessoa mesmo com todos os defeitos dela. Mas se você elimina a fase de namoro, como você faz pra conhecer a pessoa? Sendo casada com ela? E se você não conseguir se adaptar ao jeito dela? Vai viver em eterna briga ou vai se divorciar. E depois segue a vida, conhece outra pessoa, em poucos meses se casa e começa tudo de novo. Por isso hoje em dia é tão comum uma pessoa de 30 anos de idade com 3 divórcios no currículo (e nem é o Ross, de Friends), por isso hoje em dia casamentos que duram mais de 10 anos são tão comemorados (pois isso é coisa rara de se ver).

Sou sim da moda antiga, sou sim defensora do namoro, que não precisa ser tão longo quanto o meu (rsrsrs), mas que deve existir sim para que as pessoas se conheçam e tenham certeza do compromisso que vão assumir. Casamento não é apenas encher a boca pra falar que é casado, casamento é morar junto e dividir todas as responsabilidade de uma casa, de uma vida, e mesmo assim serem felizes e se amarem a ponto de conseguir ignorar os defeitos um do outro e curtir apenas o que te faz feliz e faz o outro feliz. Casar é fazer o outro feliz sendo feliz!



  • Aline Monteiro: Perfeito, Rosinha. O jogo foi muito bom!! As meninas entregam muito mais do que a seleção masculina e seus mil holofotes. E não só no futebol: que
  • Lilian: Obrigada, minha amiga querida! Vou contar nossa história tão improvável e tão surpreendente!!
  • Bruna Franco Barbosa Monteiro: Nivaldo, vc escreve muito bem, encantada! Sou estudante de psicanálise e estava lendo sobre a História da Lilly Braun e cheguei até aqui! GratidÃ